Uma população estimada em 10,5 milhões de brasileiros - equivalente ao Estado do Paraná - vive em domicílios com renda familiar de até R$ 39 mensais por pessoa. São os mais miseráveis entre 16,267 milhões de miseráveis - quase a população do Chile - contabilizados pelo governo federal na elaboração do programa Brasil sem Miséria. Lançado em 2 de junho como principal vitrine política do governo Dilma Rousseff, o programa visa à erradicação da miséria ao longo de quatro anos.
Dados do Censo 2010 recém-divulgados pelo IBGE que municiaram a formatação do programa federal oferecem uma radiografia detalhada da população que vive abaixo da linha de pobreza extrema, ou seja, com renda familiar de até R$ 70 mensais por pessoa - ou 8,5% dos 190 milhões de brasileiros.
A estimativa dos que sobrevivem com até R$ 39 mensais per capita corresponde à soma dos 4,8 milhões de miseráveis que moram em domicílios sem renda alguma e dos 5,7 milhões de moradores em domicílios com rendimento de R$ 1 a R$ 39 mensais. Estima-se que outros 5,7 milhões vivem com renda entre R$ 40 e R$ 70 mensais por pessoa da família.
Os números calculados pelo Estado são aproximados e levam em conta o número médio de 4,8 moradores por domicílio com renda familiar entre R$ 1 e R$ 70 mensais.
domingo, 19 de junho de 2011
sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011
SUDÃO DO SUL
África
Sudão Sul torna-se novo Estado africano
Cartum - Altos responsáveis políticos sul-sudaneses denominaram o seu novo Estado de Sudão Sudão, evitando oficialmente a ruptura com o grande Sudão.
O general Salva Kiir, Vice-Presidente do Governo do Sudão (GOSS), preside a uma reunião que inclui os dirigentes do Movimento do Sudão Sul que conduziu a região à separação com o Norte e o Movimento Popular de Libertação do Sudão Sul (SPLM), durante a qual foi decidido chamar o novo Estado de "Sudão Sul", pondo assim termo às especulações sobre a escolha de nomes locais como Imatong ou Gortong ou mesmo Estado do Nilo.
A reunião, que começou as suas deliberações em Juba no fim-de-semana passado, deve estatuir sobre diversas questões, segundo a rádio Miraya patrocinada pelas Nações Unidas e que emite a partir do Sul.
O nome será submetido à Assembleia do Sudão Sul para validação antes da sua ratificação pelo Presidente. Ele será oficialmente reconhecido pelo Norte em Julho deste ano.
Contudo, ainda não se sabe qual substantivo será acrescentado - República ou apenas Sudão.
Sudão Sul torna-se novo Estado africano
Cartum - Altos responsáveis políticos sul-sudaneses denominaram o seu novo Estado de Sudão Sudão, evitando oficialmente a ruptura com o grande Sudão.
O general Salva Kiir, Vice-Presidente do Governo do Sudão (GOSS), preside a uma reunião que inclui os dirigentes do Movimento do Sudão Sul que conduziu a região à separação com o Norte e o Movimento Popular de Libertação do Sudão Sul (SPLM), durante a qual foi decidido chamar o novo Estado de "Sudão Sul", pondo assim termo às especulações sobre a escolha de nomes locais como Imatong ou Gortong ou mesmo Estado do Nilo.
A reunião, que começou as suas deliberações em Juba no fim-de-semana passado, deve estatuir sobre diversas questões, segundo a rádio Miraya patrocinada pelas Nações Unidas e que emite a partir do Sul.
O nome será submetido à Assembleia do Sudão Sul para validação antes da sua ratificação pelo Presidente. Ele será oficialmente reconhecido pelo Norte em Julho deste ano.
Contudo, ainda não se sabe qual substantivo será acrescentado - República ou apenas Sudão.
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